quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Colagem - Esta técnica tem História - As súditas da Rainha Vitória e suas fotocolagens


Sessenta anos antes de Pablo Picasso e Georges Braque darem início à Colagem como expressão artística propriamente dita, súditas da rainha Vitória produziam fotocolagens surrealistas sobre aquarelas, que usavam para entreter amigos e exibir status

"Como nasceu o recorta e cola"

Artigo de Tonica Chagas, publicado no jornal O Estado de São Paulo - 03/03/2010



Com suas tesourinhas, potinhos de cola e aquarela, senhoras e senhoritas da aristocracia britânica já criavam fotocolagens cheias de imaginação décadas antes de a vanguarda artística do início do século 20 começar a compor com essa técnica. Organizada pelo Art Institute of Chicago e exibida no Metropolitan Museum, a pequena e divertida Playing with Pictures: The Art of Victorian Photocollage lembra este fenômeno pouco conhecido da fotografia de meados do século 19. Os 48 trabalhos reunidos ali, entre eles um de autoria da princesa Alexandra (1844-1925) e cedido pela rainha Elizabeth II, mostram um aspecto da sociedade vitoriana guardado em álbuns feitos para entreter amigos, puxar conversa com pretendentes e exibir o círculo de amizades, real ou não, de suas criadoras.


Uma das coisas que estimulou aristocratas vitorianas a criar seus álbuns foi o uso das cartes de visite, os cartões de visita com retratos, que disseminou a fotografia entre a classe média e deu celebridade a gente da high society. Com uma câmera de quatro lentes, podia-se expor oito retratos com poses diferentes num único negativo em placa de vidro, barateando e multiplicando a produção. Colecionar retratos de amigos, parentes e figuras da nobreza virou, então, uma febre, a cartomania. Em vez de apenas guardar os retratos em álbuns comuns, as britânicas ricas e educadas os recortavam e colavam em cenas elaboradamente desenhadas com aquarela nos seus álbuns especiais.


Para uma súdita da rainha Vitória, desenhar e pintar demonstravam não só refinamento e talento como também eram sinal de status, de que ela tinha meios para comprar manuais e pagar aulas particulares. Na época, como era preciso muito tempo de exposição do negativo para capturar uma imagem, as pessoas posavam para a câmera como tableaux vivants e aquelas artistas produziam as colagens dos seus álbuns da mesma maneira. Uma das vantagens que tinham era representar situações impossíveis de fotografar, como pessoas passeando ao luar, por exemplo, pois ainda havia limitação técnica para capturar movimento com pouca luz.

A fantasia visual nos álbuns de Playing with Pictures demonstra também o humor de quem os criou. Composições com cartas de baralho lembram um passatempo comum da alta sociedade vitoriana, assim como o "mixed pickles", jogo em que se formam sentenças engraçadas com palavras escritas em papeizinhos tirados ao acaso de dentro de um jarro. Outra inspiração comum eram as histórias infantis dos Irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen e o Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, que induziam a brincar com proporções, fazer combinações surreais de cabeças humanas com corpo de animais ou armar cenários de contos de fadas com rostos de criancinhas de verdade.


Alimentados pela troca de cartes de visite, os álbuns também funcionavam como um site de relacionamento social de hoje em dia. Quanto mais figurão aparecesse em seu álbum, mais alto seria o lugar de sua dona nos escalões do "quem era quem" da sociedade vitoriana. Às vezes esse status nem vinha do berço, como era o caso de Mary Georgiana Caroline Filmer (1840-1903). Apesar de não ter título aristocrático, desde cedo ela circulou no meio político e no grand monde de Londres. Fotos dela aparecem nos álbuns da princesa Alexandra e da condessa de Yarborough e sabe-se que o príncipe de Gales, o futuro Eduardo VII e conhecido mulherengo, manteve um longo flerte com ela por meio de cartões de visita. Num de seus álbuns, numa cena de visita em sua sala de desenho, lady Filmer colocou o príncipe em lugar de destaque e colou uma foto menorzinha do marido sentado perto de um cachorro.


Os álbuns reunidos em Playing with Pictures formam um autorretrato coletivo da aristocracia vitoriana e apontam as origens da fotocolagem como arte. Enquanto a maior parte da fotografia britânica naquele período era produzida por homens, exibida em salões anuais e impressa para venda, as mulheres a usaram para o prazer particular e anteciparam movimentos artísticos tão importantes como o surrealismo e o construtivismo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Oficina de colagem e criatividade - arte para idosos – Lar São Vicente de Paula – Joanópolis - SP


Conheci a fisioterapeuta Aline Poli quando realizei as oficinas para crianças especiais no Projeto Acolher, em Joanópolis – SP, em agosto de 2012. Logo nas primeiras oficinas Aline me convidou para também realizar oficinas no Lar São Vicente de Paula, onde ela trabalhava as segundas e quintas-feiras.


Vista da Estância Turística de Joanópolis - SP a partir do
Lar São Vicente de Paula, no Jardim Bela Vista.


Com a fisioterapeuta Aline Poli e o grande Lazinho

Convite aceito, lá fomos nós. Realizei a primeira oficina para os idosos do Lar São Vicente de Paula de Joanópolis no dia 20 de agosto de 2012. O resultado foi uma grata surpresa.



Realizei duas oficinas no Lar São Vicente de Paula: no dia 20 de agosto e no dia 8 de outubro, ambas em 2012. Em ambas as datas, foi imprescindível poder contar com o suporte de Aline Poli e das demais profissionais da instituição.



Na primeira oportunidade:

- Iniciei a atividade mostrando 2 dos meus quadros e deixei que os participantes sentissem as colagens com o toque das mãos.
- Mostrei aos participantes alguns trabalhos que levei como referência, na linha dos que seriam produzidos por eles na oficina.
- Propus aos idosos que escolhessem nas revistas “uma imagem bem bonita de algo que gostassem muito”.
- Os participantes procuraram a figura nas revistas e arrancaram a página em questão.
- A imagem foi rasgada retirando, ao máximo o que conseguiram, do papel que estava em volta da figura impressa escolhida.
- A imagem foi colada como nas demais oficinas, com cola em bastão.
- No final foi dado o acabamento com o pincel e o rolinho e eu propus que todos colocassem a mão na cola branca, dentro da bandeja de isopor, para que pudessem sentir sua textura.




Foi uma grande festa! E o resultado, surpreendente, devido às dificuldades apresentadas pela maioria dos participantes no início da oficina.

Na segunda oportunidade:

- Mostrei outros 2 dos meus trabalhos e deixei que os participantes sentissem as texturas da colagem com as mãos.
- Pedi para que cada um dissesse quais as cores que gostava mais.
- Em seguida cada participante procurou nas revistas as cores mencionadas e arrancou a página que estas estavam.
- As páginas coloridas das revistas foram rasgadas em pedaços de cerca de 3 cm e estes eram guardados em bandejinhas de isopor “como se fossem a tinta”.
- Os participantes colaram os pedaços coloridos de papel rasgado no papel cartão, onde queriam, sem qualquer interferência dos monitores.
- Com o trabalho pronto, desta vez o acabamento foi aplicado pela monitoria.


Adaptações para um melhor aproveitamento da atividade por este público específico:

O tamanho da base de papel cartão passa dos 15 x 15 cm usuais para 20 x 15 cm.

As imagens e texturas escolhidas nas revistas são tão somente rasgadas e não recortadas.

Antes de iniciarmos a atividade de colagem propomos dois exercícios aos idosos, de forma lúdica, o de rasgar uma ou mais páginas de revistas em pedacinhos pequenos e o de passar a cola em bastão, ainda fechada, sobre a mesa, com força, simulando o movimento da aplicação.

Ao propor cada etapa da atividade as informações devem ser transmitidas uma a uma, com voz pausada e repetidas quantas vezes forem necessárias. Ou seja,o ideal é fornecer uma informação por vez, bem devagar e repetir muito. É importante frisar que a repetição exaustiva das propostas de trabalho só auxilia a melhor compreensão da atividade. Pode parecer algo chato, mas não deve ser encarado assim. Fica sempre bem claro, para este público específico, que a repetição faz grande diferença.

Também para este público, o ideal é que o atendimento seja quase individual, na medida do possível. Todos podem realizar a atividade desde que observadas as limitações e necessidades de cada um em especial. Às vezes podemos achar que o idoso não pode participar, mas havendo um acompanhamento individualizado encontrar-se-á uma forma deste participar levando em conta sua limitação.

Da mesma forma que para outros públicos especiais, os cuidadores e familiares podem auxiliar em praticamente todas as etapas da atividade, sugiro apenas que não haja qualquer interferência em dois pontos importantes: o da escolha das imagens, texturas e cores nas revistas e o da definição de onde cada pedaço de papel será colado na base.

Sinto que os componentes principais da atividade para idosos são: a atenção dispensada a cada participante quando da transmissão das informações e cada um deles ver-se criador de algo bem bacana.

O ideal é que os participantes com deficiências visuais ou auditivas sentem-se bem próximos ao orientador que conduzirá a oficina.

Destas duas oficinas levo duas experiências que trouxeram muitas lições importantes a este arteiro.

Primeiramente quero registrar a experiência adquirida com a adorável Dona Zezé, deficiente visual há cerca de 40 anos. A idosa foi conduzida à atividade e procurei fazer com que ela participasse da oficina como os demais.



Pedi que Dona Zezé se sentasse bem ao meu lado durante a oficina. A parte criativa,  resolvi da seguinte forma: escolhi uma página da revista com uma peça publicitária de pasta dental que continha a imagem de duas moças. Descrevi com a maior riqueza possível de detalhes para Dona Zezé como eram fisicamente e como estavam vestidas as moças e pedi que ela escolhesse uma delas.  Dona Zezé escolheu a mocinha que tinha chapéu branco de laço vermelho, lenço vermelho de bolinhas brancas no pescoço, brinco vermelho, unhas pintadas de vermelho e um anel dourado enorme no dedo. Eu rasguei a imagem para que ela colasse em seguida.

Para a etapa da colagem, ela ouviu todas as orientações e executou praticamente tudo sozinha. Eu apenas indiquei o lado da imagem que ela iria passar a cola.
Já na segunda oficina, Dona Zezé falou das cores que mais gosta: azul, branco e vermelho e de quantos pedaços de papel queria de cada uma delas, foram dois de cada. Eu passei cola em cada um dos pedaços e fui narrando a ela a cor de cada um para que ela colasse no quadro onde bem entendesse.

Na segunda oficina, um senhor estava no canto de uma das mesas em sua cadeira de roda demonstrando ter a possibilidade de pouquíssimos movimentos com as mãos. Com o apoio das monitoras ele escolheu as cores, procurou-as nas revistas e arrancou a página com inúmeras cores. Daí para frente,ao notar sua dificuldade para a aplicação da cola em bastão, apliquei o produto e pedi para que ele escolhesse onde eu deveria colar cada pedaço de papel. Este foi o resultado.


E a lição que tirei desta vivência foi que não devemos julgar a priori se o paciente pode ou não executar a atividade. Sempre ouvindo as considerações e seguindo a orientação dos profissionais da instituição, devemos tentar de tudo e insistirmos  aproveitando ao máximo o potencial de cada um. Às vezes só parece que o participante não pode, ele pode sim, mas do jeito dele




Contato para oficinas

Estas mesmas práticas foram empregadas na oficina que realizei no Recanto São João de Deus, na cidade de São José dos Campos - SP. http://silvioalvarez.blogspot.com.br/2012/08/oficina-no-recanto-sao-joao-de-deus.html

Mais fotos das oficinas no Lar São Vicente de Paula

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Silvio Alvarez - Consciência ambiental no ensino fundamental - Prêmio Professor Cidadão 2012



Foi com muita alegria que recebi o Prêmio Professor Cidadão 2012 do Grupo Mogi News, pelo projeto de Arte e Conscientização Ambiental desenvolvido com os alunos da Escola Bosque, em 2011. Costumo enxergar um prêmio como um reconhecimento de um trabalho, como um sinal de que estamos no caminho certo.


O Prêmio Professor Cidadão, em sua 8º edição, é uma realização dos jornais Mogi News e Diário do Alto Tietê, que visa a identificar experiências de ensino-aprendizagem que versem para uma educação que promova a cidadania.

A cerimônia de entrega, realizada no dia 19 de outubro de 2012 no auditório da Universidade de Mogi das Cruzes – SP, homenageou trinta professores.



Abaixo algumas fotos do projeto desenvolvido com alunos da Escola Bosque em 2011.







Quero agradecer à parceira e produtora cultural Rose Meusburger, por me compreender, por ter toda a paciência do mundo comigo e por acreditar que eu posso sempre mais.

Agradeço à Professora Barbara Enomoto, da Escola Bosque, por ter me enviado aquele maravilhoso e-mail convite e à coordenação da Escola Bosque, Silvia Cristina Grünauer Scuracchio, Susana Regina Braga Moura e Fátima Regina Costa.  Agradeço com um grande e carinhoso abraço a todos os professores da Escola Bosque, alunos e funcionários. Vamos sempre em frente!

Contato para oficinas e palestras em escolas
silvioalvarez@uol.com.br
www.silvioalvarez.com.br

Site Escola Bosque
 http://www.escolabosque.com.br/

Site Grupo Mogi News – Prêmio Professor Cidadão
http://www.grupomnprofessorcidadao.com.br/

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Artista Plástico Silvio Alvarez - Entrevista para alunos do Colégio Novo Acadêmico – Limeira – SP


No início de outubro recebi um e-mail que muito me alegrou. Alunos do Ensino Médio do Colégio Novo Acadêmico pediam uma entrevista para a Feira de Ciências. Para participar do evento o grupo trabalhou a partir de tema proposto pela UNESCO: Ano Internacional das Cooperativas. 

O projeto desenvolvido pelos alunos envolveu uma cooperativa de reciclagem da cidade de Limeira como eixo principal e, para complemento da apresentação, a proposta foi que o grupo produzisse um trabalho artístico baseado em minhas colagens. 


Fico muito feliz de verdade quando isso acontece. Não apenas pela menção ao meu trabalho, por lembrarem deste arteiro recortador de papelzinho, mas, sobretudo, por ver a moçada ir à luta, com a cara, a coragem e competência. 

Parabéns pela matéria, amigos! Parabéns aos Professores! 






A entrevista acima foi publicada no informativo Acadêmico News, boletim para fins acadêmicos, de produção dos alunos do 2º colegial do Colégio Novo Acadêmico de Limeira. 

Alunos: Leonardo dos Santos, Leonardo Ruberto, Thayná Oliveira e Vittoria Crepaldi. 

Sob orientação dos professores: Lizete Brugnaro Grolla Pittia e Renato Fabregat. 

Site do Colégio Novo Acadêmico – Limeira – SP

Contato Silvio Alvarez

Oficinas de colagem em universidades – Pedagogia, Artes Visuais e Arteterapia


Arteterapia - Unip Vergueiro – São Paulo

Em 2008, a convite da Profa. Patrícia Pinna Bernardo, passei a realizar oficinas para as turmas de pós-graduação em Arteterapia da Unip – Vergueiro, em São Paulo. Prossigo ministrando a atividade regularmente todos os semestres, dentro da disciplina de Recursos Expressivos. A oficina de colagem na pós-graduação em Arteterapia da Unip é a atividade mais completa que realizo, inclui parte teórica e prática, em geral aos sábados, das 8h30 às 17h00. 



Pedagogia – FESB – Bragança Paulista – SP

Em maio de 2011, a convite da Profa. Célia Badari Goulart, diretora do Intep, realizei oficina para a turma de Pedagogia da FESB, em Bragança Paulista, durante a Semana de Artes. A oportunidade demonstrou, sobretudo, o potencial do conceito que defendo: o emprego da colagem como ferramenta didática de conscientização ambiental. 

Em duas horas de oficina de colagem, os futuros professores produziram um quadro de colagem em papel cartão 15 x 15 cm, apenas com imagens e texturas recortadas de revistas. 



Artes Visuais – Licenciatura – Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR

Em outubro de 2011, a convite da Profa. Josie Agatha, fui convidado para ministrar palestra e realizar oficinas, durante a Semana de Artes da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná. 

A III Semana de Artes da UEPG teve como tema “Artes Visuais – Novas Direções”. Em minha palestra apresentei meu trabalho e explanei a respeito do emprego da colagem como ferramenta didática de consciência ambiental. Além da palestra, realizei oficinas (básica e avançada) para os alunos de licenciatura em artes visuais.




A Coordenação de Artes Visuais da UEPG atendeu prontamente o meu pedido e assim pude realizar também oficinas sociais, com o apoio dos alunos que haviam participado das oficinas na universidade.  


Oficina CRAS Jardim Paraíso


Oficina Casa de Semiliberdade  


Oficina na Casa Irmãos Cavanis


Com a Profa. Josie Agatha e os alunos de Artes Visuais da UEPG 

Artes Visuais e Pedagogia – FAAT Faculdades – Atibaia – SP

Mais recentemente, por indicação de queridos alunos da faculdade que haviam participado de uma oficina no meu ateliê de Joanópolis, fui convidado pela Profa. Maria Inês Ruas Vernalha, para participar do XI Simpósio de Educação. 

No dia 13 de setembro de 2012, em cerca de 3 horas, realizei oficina-palestra para cerca de 80 alunos dos cursos de licenciatura em Artes Visuais e de Pedagogia. Na hora inicial falei de minha carreira, como tudo começou, do emprego da colagem como ferramenta didática de conscientização ambiental e nas duas horas seguintes cada participante produziu um quadro de colagem em papel cartão 15 x 15 cm, com imagens e texturas de revistas. 






Contatos para oficinas 

Mais fotos das oficinas na pós em Arteterapia da UNIP
2º semestre 2012 http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/arteterapia-unip-2012-2-sem
1º semestre 2012 http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/arteterapia-unip-2012
2º semestre 2011 http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/arteterapia-unip-2011
2º semestre 2010 http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/arterapia-unip

Site Profa. Patrícia Pinna Bernardo – Arteterapia Unip
http://www.patriciapinna.psc.br/

Mais fotos oficinas FESB
http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/fesb-pedagogia

Site FESB
http://www.fesb.br/portal/institucional/administracao

Mais fotos oficinas UEPG
http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/universidade-estadual-ponta-grossa

Site UEPG
http://portal.uepg.br/

Mais fotos oficina FAAT
http://www.silvioalvarez.com.br/site/projetos/projetos/faat-faculdades

Site FAAT Faculdades
http://www.faat.com.br/site/index.asp