sábado, 22 de dezembro de 2012

Colagem - Este quadro tem história – O Jardim de Mona Lisa


As inspirações para os meus quadros nem sempre surgem por acaso. Em geral, são as imagens que encontro nas revistas e a quantidade de vezes que elas aparecem que definem os temas das novas produções.

Algumas imagens batem todos os recordes de presença constante nas publicações impressas. Um bom exemplo é a Mona Lisa, o quadro de Da Vinci só perde em aparição nas revistas brasileiras para a modelo internacional Gisele Bündchen. 


O Jardim de Mona Lisa – collage sobre MDF – 2012 

O que me fascina na recorrente presença de certas imagens nas revistas, é que elas, a meu ver, também representam o quanto compõem o inconsciente coletivo, o quanto estão presentes em nossos atos cotidianos e com que finalidade e frequência povoam os nossos pensamentos. Talvez tenha sido esse raciocínio o responsável pela criação do passe-partout composto por imagens repetidas, conceito presente na grande maioria das minhas colagens. 

Encaro as revistas, matéria-prima tanto quanto a paciência, como um catálogo universal dos anseios, temores, paixões, delírios, entre outros aspectos da sociedade contemporânea. Nas revistas encontramos todos os símbolos em profusão, encontramos tudo aquilo que queremos ter e ser, bem como tudo aquilo de que queremos distância. 


A Mona Lisa também conhecida como A Gioconda ou ainda Mona Lisa del Giocondo é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris. 

A célebre pintura, iniciada em 1503, representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. 

Em 2003, a mídia esgotou todas as medidas ao massificar a divulgação tanto do livro quanto do filme The Da Vinci Code (O Código Da Vinci ), romance policial do escritor norte-americano Dan Brown, com a Mona Lisa como garota propaganda.  Sem falar do filme nele inspirado, o livro é um best-seller mundial, o décimo primeiro livro vendido no mundo com mais de 80 milhões de cópias.


Contudo, o fato que inspirou em definitivo a produção do quadro “O Jardim de Monalisa” foi mais recente. Em meados de 2012, uma equipe de arqueólogos afirmou ter encontrado sob o piso de um convento em Florença, na Itália, os ossos de Lisa Gherardini, que teria posado para o quadro "Mona Lisa", de Leonardo Da Vinci.

Não é a primeira vez que a Mona Lisa é citada em minhas colagens, em 2010 produzi “Gioconda verde rosa”, presenteando a célebre personagem com as pernas da comediante brasileira Dercy Gonçalves, ao comemorar o seu aniversário de 102 anos.


Mona Lisa de Marcel Duchamp


 Mona Lisa de Fernando Botero


 Collage de Erick Muller Thurm


Mona Lisa, presença constante também na internet


Foto agência Reuters 






Mona Lisa – Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa

O Código Da Vinci - Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_C%C3%B3digo_Da_Vinci

Folha de São Paulo - Equipe de arqueólogos acredita ter encontrado esqueleto da 'Mona Lisa'
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1121584-equipe-de-arqueologos-acredita-ter-encontrado-esqueleto-da-mona-lisa.shtml

Contato com Silvio Alvarez
www.silvioalvarez.com.br 
silvioalvarez@uol.com.br 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cartão de Natal em colagem para a Associação Brasil Huntington



A convite da amiga Maria Gorette Nunes Marques, em 2012, realizei oficinas na sede da Associação Brasil Huntington para pacientes, familiares e cuidadores. O resultado mostrou-se bastante positivo e demos continuidade ao projeto. 


Reginaldo da Silva, paciente de Huntington que participou das oficinas, com a minha orientação e muito empenho, produziu o cartão de Natal da ABH 2012, uma releitura da logomarca da associação. 



ABH – Associação Brasil Huntington, entidade sem fins econômicos, foi fundada em 27.09.97, em Atibaia, interior de São Paulo, por um grupo de 43 pessoas, membros de famílias portadoras da DH, incentivadas por Dr. Walmir Galvão de Almeida Passos, neuropsiquiatra que, na ocasião, defendia sua tese de doutorado sobre esse tema na UNICAMP.

A ABH tem como objetivo localizar, dar apoio e orientação às famílias portadoras da DH no Brasil, além de tornar conhecida a doença; aproximar portadores, familiares, cuidadores e profissionais para troca de experiências e ajuda mútua; incentivar e orientar a formação de grupos regionais; estimular pesquisas e a capacitação de profissionais da saúde; conseguir, dos órgãos de saúde pública, atendimento médico adequado; lutar por políticas públicas que defendam os interesses dos portadores de DH.
(fonte: ABH)

Contato Silvio Alvarez
silvioalvarez@uol.com.br
www.silvioalvarez.com.br

Site da Associação Brasil Huntington

Associação Brasil Huntington no Facebook

Entrevista ao The Huntington's Disease Project! da Florida WeHaveAFace.org

Leia mais sobre as oficinas no blog 

Fotos das oficinas realizadas na ABH

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Colagem - Arte sustentável vira ferramenta para conscientização ambiental – Artigo Revista ComCiência UNICAMP


É gratificante quando vemos o nosso trabalho reconhecido pela mídia especializada, principalmente quando a publicação está relacionada com o meio acadêmico. Em março de 2012, o meu trabalho de arte e conscientização ambiental foi tema de reportagem da Revista ComCiência, com artigo de Monique Lopes. 



A revista ComCiência  é produzida pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

É uma publicação eletrônica mensal que trata de assuntos ligados a todas as áreas das ciências. O público alvo da revista ComCiência é constituído por estudantes dos ensinos médio e universitário, por pesquisadores, docentes e pessoas interessadas em ciência de um modo geral.

Além do artigo, o quadro “O Rio”, de 2007 ilustrou a capa da edição de março. 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Arte e Criatividade - Estímulo à criatividade na infância gera adultos bem-sucedidos, diz pesquisa



Quando bem direcionada, a hora do recreio pode ser tão importante quanto às aulas. A constatação é de um estudo realizado pela Fundação Botín, na Espanha. O relatório indica que as atividades criativas têm impacto fundamental na vida adulta de uma criança: uma educação rica em artes pode elevar em 17,6% as chances de ingresso no ensino superior e de um bom emprego.

No sentido contrário, a ausência de atividades criativas pode aumentar em cinco vezes as chances de um jovem ser dependente de ajuda financeira ou assistência pública. O estudo, denominado Bom Dia Criatividade, foi lançado em Madri (Espanha) e teve colaboração de especialistas de diversos países.

Os mais envolvidos com artes faltam menos e se sentem mais felizes na escola, além de demonstrarem mais interesse em ler, escrever e realizar operações matemáticas complexa.

A pesquisa destaca ainda que os ambientes naturais estimulam mais a criatividade do que os parques infantis construídos artificialmente, uma vez que não delimitam as brincadeiras. Outro ponto enfatiza os benefícios dos centros de arte, que ajudam a desenvolver a comunicação pessoal e a inclusão social dos jovens.

Uma pesquisa realizada com mais de 25 mil estudantes, realizada por James Catterall, professor de educação na Universidade de Califórnia, nos EUA, verificou que os mais envolvidos com artes faltam menos e se sentem mais felizes na escola, além de demonstrarem mais interesse em ler, escrever e realizar operações matemáticas complexas.

A criatividade aumenta ainda em 15,4% a probabilidade desses jovens se engajarem em trabalhos voluntários, em 8,6% a chances de criarem amizades mais sólidas ao longo da vida e em 20% o interesse em votar.

Uma das autoras do relatório, a sueca Martina Leibovici-Mühlberger, doutora em questões de família, afirma que as crianças já nascem com uma “incrível capacidade de aprender, pensar e interagir com o mundo de forma criativa”, mas são podadas durante o processo de educação para a “vida real”.

Segundo ela, hábitos como o da comparação, classificação, avaliação, culpa, crítica são responsáveis pela perda de 70% das capacidades inatas das crianças. “Na realidade, eles não perdem as habilidades, mas elas ficam mais adormecidas”, pondera a especialista.

Fonte: EcoDesenvolvimento

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Oficinas de arte para idosos- Pintura de bolas de Natal – Lar São Vicente de Paula - Joanópolis



Conheci a fisioterapeuta Aline Poli quando realizei as oficinas do Projeto Artistas do Futuro para as crianças do Projeto Acolher, em Joanópolis – SP. Aline trabalha também no Lar São Vicente de Paula, todas as segundas e quintas-feiras pela manhã, e julgou por bem me convidar para uma oficina experimental para os idosos da instituição.  

Convite aceito, fomos em frente e o projeto deu muito certo. Já realizamos quatro oficinas, nos meses de agosto, outubro, novembro e dezembro de 2012. Nas duas primeiras atividades foram realizadas atividades com a técnica de colagem, minha praia, e, nas demais, ousei partir para a pintura.


Na oficina realizada no dia 13 de dezembro, da mesma forma que na realizada em novembro, relacionei as cores com os sentimentos e pedi para que os idosos citassem as cores que para eles estavam relacionadas com amor, alegria, esperança, saudade... Em seguida ofereci bolas de Natal de isopor e pedi para que  pintassem as bolas como se fossem o nosso planeta, simbolicamente oferecendo os seus sentimentos ao “mundo”.  




O entrosamento da equipe, composta por Aline Poli, Juliana Antonia Campos, Mariane Carvalho, Ruth Padula Hohagen e Tatiani Oliveira, permitiu uma maior proximidade com os idosos que demonstram uma participação maior a cada oficina realizada.  O Projeto desenvolvido no Lar São Vicente de Paula ganhou corpo e terá agora oficinas mensais, sempre com uma proposta diferente e com o objetivo de proporcionar bem estar aos idosos. 








sábado, 8 de dezembro de 2012

Coleta seletiva em Joanópolis – Programa Lixo mínimo


Participei do Programa Lixo Mínimo, iniciativa da ONG Pró-Joá para dar suporte à implantação da coleta seletiva por parte da Prefeitura da Estância Turística de Joanópolis, cidade em que resido há 15 anos. 





Minha participação no programa deu-se por intermédio do Projeto Artistas do Futuro, com oficinas de Colagem – Arte e Conscientização Ambiental para 300 crianças e 27 professores da cidade. 

Fico feliz de residir em uma cidade que emprega esforços para dar destinação adequada ao material reciclável. Esta semana produzi cartões em colagem para serem entregues aos recicladores com uma cesta de Natal, iniciativa da moradora Ruth Padula Hohagen e oferecida pelos supermercados Bragion, Donine 2 e padarias Central e Pão da Montanha.  


O Programa Lixo Mínimo da ONG Pró-Joá foi contemplado com o 2° lugar no 6° Prêmio Ação pela Àgua, promovido pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – Consórcio PCJ.

Coleta seletiva em Joanópolis – Programa Lixo mínimo 

Seguem abaixo alguns resultados obtidos pelo Programa até 29 de novembro de 2012.

- Comercialização de mais de 118 toneladas de materiais recicláveis, conforme quadro abaixo:


- Todo o material comercializado se transforma em benefícios econômicos e ambientais, não só para os catadores, mas também para a comunidade:



- Elevação da renda dos catadores de materiais recicláveis, trabalhando de forma conjunta, com apoio e capacitação técnica, além de segurança no trabalho. Essa forma de trabalho gera melhoria social, oportunidades e desenvolvimento do empreendedorismo dos mesmos, além da motivação e valorização dos catadores de materiais recicláveis.

- O Projeto Óleos D’Água, que visa a conscientização e coleta de óleo de cozinha usado, sendo o mesmo destinado para reciclagem numa empresa no ABC Paulista, que transforma o material em resina de tinta. Até o momento foram coletados 2.100 litros de óleo de cozinha usado nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) existentes, que evitou a poluição do solo e da água, bem como potenciais problemas na rede coletora de esgoto.

- Referente à educação e sensibilização socioambiental, além dos ótimos resultados obtidos no Artistas do Futuro, atividades como palestras, visitas monitoradas ao Centro de Triagem, concurso de projetos ambientais, teatros e oficinas reuniram um público aproximado de 700 participantes durante o ano de 2012.

- A socialização e divulgação das informações, com publicação de artigos, matérias em jornais, divulgação na comunidade e atividades diversas, possibilita a participação social e abre a possibilidade de replicação do modelo do programa em outras cidades.

Colagem - Oficina Criatividade, Arte e Saúde para a terceira idade – por Mirella Lopes Paula e Ana Paula Santos - Universidade de Sorocaba


Mirella Lopes de Paula participou, em junho 2012, do workshop Contos de Fada e Arteterapia que realizei com a psicóloga e arteterapeuta Patrícia Pinna Bernardo e que incluiu o tema Colagem e Arteterapia.

Psicóloga, com especialização em Arteterapia, Mirella entrou em contato para compartilhar um projeto que desenvolveu com a terapeuta ocupacional, com especialização em Gerontologia, Ana Paula Santos.  

Ana Paula Santos já realizava oficina de Memória, na Universidade livre da Terceira Idade da UNISO (Universidade de Sorocaba) e convidou Mirella para que juntas pudessem propor ao grupo a oficina Criatividade, Arte e Saúde. A oficina teve como base teórica a Gerontologia, que é o estudo do envelhecimento, buscando uma qualidade de vida, um envelhecimento saudável e a Arteterapia, através de recursos artísticos e expressivos, não se preocupando com a estética das produções e sim privilegiando a possibilidade de expressão e o resgate e ampliação de possibilidades criativas buscando uma mente saudável.


Mirella contou como foi a proposta da oficina Criatividade, Arte e Saúde:

“Em um encontro, propusemos uma dança circular com a música Carinhoso, de Pixinguinha, depois apresentamos os seus trabalhos de colagem ao grupo. Os participantes foram tentando adivinhar o material que você usava e ficaram encantados em descobrir que era papel, recortes de revistas. Contamos um pouco da sua história e todos ficaram muito envolvidos com suas obras e com sua proposta de “pintar com o papel”. Oferecemos cartolina em formato de coração e eles produziram a textura de fundo rasgada e escolheram uma ou duas imagens como figuras centrais, que demonstravam o que traziam no coração”. 






Parabéns pelo projeto, Mirella e Ana Paula, e obrigado por compartilharem a iniacitiva. E parabéns ao grupo: Marcia, Lilian, Elidia, Eliana, Divino, Marycel, Eunice, Miriam, Cris e Iara. 

Contatos

Ana Paula Santos - ana.paula.to@hotmail.com 

Mirella Lopes de Paula - mi_psic@ig.com.br

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Arte e conscientização ambiental – Arte e reaproveitamento - A arte de Hélio Leites


Criei a série de posts Arte e conscientização ambiental - Arte e reaproveitamento para localizar e citar artistas que têm o reaproveitamento como caminho natural em seu processo criativo. 

A primeira a ser citada foi a artista plástica catarinense Eli Heil. http://silvioalvarez.blogspot.com.br/2012/11/arte-e-conscientizacao-ambiental-arte.html

Havia tomado contato com o trabalho de Hélio Leites em duas ocasiões, em 2010, quando realizei oficinas para os artesãos licenciados de Curitiba, e mais recentemente por indicação da Profa. Tânia, quando realizei oficinas na Universidade Estadual de Maringá. Contudo, ainda não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. 

Sugiro aos professores de artes de todo o Brasil que procurem conhecer mais sobre o trabalho de Leites e que o apresentem aos seus alunos. Acreditem, será uma festa!   

Hélio Leites – “O significador de insignificâncias”.  


José Hélio Silveira Leites nasceu no dia 21 de janeiro de 1951, na Lapa, Paraná, cidade a 62 km de Curitiba. Passou a infância em Apucarana, e morou também em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Hoje reside em Curitiba, no bairro do Pilarzinho. 

Formado em economia, trabalhou como bancário por 25 anos, no Banco do Estado de São Paulo. Em certo momento, decidiu por algo mais prazeroso e condizente com sua vocação, deixou o banco e montou uma barraca na tradicional Feira Garibaldi, mais conhecida como Feira do Largo da Ordem, no centro histórico da capital paranaense. 

“Acha que Deus faria uma máquina que nem essa, que pisca, que ri, que chora, para ficar carimbando cheque devolvido de uma pessoa que você não conhece? Achei que Deus tinha reservado uma coisa melhor pra mim”. 

“Quem está desempregado é porque está procurando no lugar errado.”

“Fazer o que a gente não gosta é o pior desemprego do mundo”.


Vídeo realizado em parceria: Casa da Videira, Projeto Olho Vivo e Canal Futura.

Com o objetivo de manter contato com os artistas locais, cursou xilogravura, monotipia, cerâmica, desenho, colagem, e frequentava galerias de arte.

“A Feira é uma forma de eu conversar com a cidade”.

“O meu retorno na Feira é quando a pessoa passa na frente da minha barraca, está triste e sai alegre”. 

Naturalmente, seguiu o caminho de miniaturista. Produz peças meticulosas a partir do reaproveitamento de toda a sorte de materiais, como um botão, uma lata de sardinha, um palito de sorvete ou uma casca de pinhão. 



“Faço miniaturas para que não se perca a essência da proporção”. 

Ao pesquisar na internet é possível encontrar uma gama infinita de denominações para Hélio Leites: button-maker-peformer-graphic-designer-multimidia-man, profeta, louco, anarquiteto do sonho, poeta, filósofo popular, artista plástico, artesão, multiartista, miniaturista e contador de histórias, entre tantos outros.

A denominação mais célebre, porém, partiu do poeta curitibano Paulo Leminski, em artigo publicado no dia 29 de março de 1986: "Hélio Leites, o significador de insignificâncias”.

Dona Maria Emília, sua mãe, sempre recomendou: todas as coisas úteis encontradas devem ser guardadas e reutilizadas.  Ele levou a recomendação muito a sério! 


 “Como eu vou dizer que sou artista? Não posso dizer que sou artista. Tem que dizer assim: sou um não-artista”. 




“O mundo foi que decidiu que eu iria contar histórias. Contar história é a profissão mais antiga do mundo”. 

Hélio Leites em contação de histórias na Escola Municipal Padre Colbachini, no bairro Butiatuvinha, em Curitiba. 



Mais frases de Hélio Leites 

“Sabe quando a gente cai do cavalo na vida? Quando a gente acredita 51% nos outros e 49% na gente”. 

“Às vezes não é a vida que está errada, é o seu slogan que está errado”. 

 “Não se preocupe com o caminho, cuide do sonho – O sonho inventa o caminho” 

“Tristeza é a falta de alegria”. 

“Eu não quero mudar a História da Humanidade, só quero deixar ela com um discurso a mais”. 


A arte de Hélio Leites


Adalice Araújo, em seu Dicionário das Artes Plásticas do Paraná, menciona o trabalho de Hélio Leites: “Em suas experiências com Box Art, pode-se afirmar que pela primeira vez na história da Arte Brasileira um artista consegue propor uma pop art nacional e paranista. Sem copiar os estereótipos do primeiro mundo e sem cair tampouco no folclore, inova com elementos do cotidiano e do imaginário imbuídos de uma síntese histórica, antropológica e psicológica do nosso dia a dia. Suas obras superam a atitude lúdica para serem icônicas e inquisitivas e, com suas aparentes brincadeiras, fazem sérios questionamentos filosóficos e culturais.”

Onzimo Mandamento

Neste albergue universal que é o coração humano a todos abro minhas portas, seguindo o aprendizado que o onzimo mandamento nos proporciona: "suportai-vos uns aos outros".
Não se pode ignorar a erisipela pessoal que é a migração espontânea. Se você não está feliz no lugar onde está, venda suas quinquilharias e garre rumo. Vá ganhar sofrimento mundo afora, vá conhecer novas pessoas, pra dar valor às que você tinha e não conseguiu enxergar. Se não viajou pra dentro da xícara, isto é pra dentro de você, não existe lugar no mundo que te caiba, pois nada mais somos que vasilhas de nós mesmos. Não é o enxoval que faz a felicidade de um casal, é o propósito do movimento. O interesse secular de que as pessoas tenham que se juntar para procriar, estabelecer uma família , vem aos poucos, revelando que novas formas de sobrevivência são possíveis. Mas sem envolvimento mental a vida vira um descuido a varejo, onde o preço já não importa e sim o gosto exótico da fruta. Quem precisa paga quem não tem rouba, não importa de quem, muitas vezes de si próprio. 22/8/2012 - Hélio Leites


Outros vídeos

O Bom jeitinho brasileiro - Hélio Leites
http://vimeo.com/45933231

O que é tristeza pra você? - Hélio Leites

Hélio Leites no programa Provocações

Fontes de pesquisa: 

O Botão

Unidos do Botão – Flickr 

Pasquim Cultural – Artigo de Henrique Luiz Fendrich

Um multiartista a procura de uma tese – Alfredo Braga

Blog do Simão Pessoa