sexta-feira, 31 de maio de 2013

Oficina de colagem na pós-graduação em Arteterapia da Unip – Profa. Pinna Bernardo


Realizo oficinas de colagem para alunas da pós-graduação em Arteterapia da Unip Vergueiro, em São Paulo, desde 2008, a convite da Profa. Patrícia Pinna Bernardo, coordenadora do curso.


É sempre uma grande alegria realizar esta oficina, pois percebo que os participantes (assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, professores, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais) têm a possibilidade de levar a técnica e propagá-la dentro de sua área profissional, quase que imediatamente, já que estão em atividade. 



Realizei oficina para a turma de Arteterapia Aplicada 1 no dia 18 de Maio de 2013. Das 8h30 às 17h30, apresento o meu trabalho, conto a minha história, de como acabei por realizar uma arteterapia em causa própria, intuitivamente, falo também da história da colagem e das minhas experiências com públicos diversos, além da parte prática. Cada aluno produz um quadrinho de colagem 15 x 15 cm com recortes de revistas. 





Graças às sincronicidades da vida, nesta mais recente oficina encontrei muitas pessoas queridas que já conheciam o meu trabalho, inclusive a querida amiga psicóloga Patrícia Alcovér, com quem realizo atividades para as crianças do Projeto Acolher, em Joanópolis. 


Com Patrícia Alcovér no Projeto Acolher 
Foto: KK. Alcovér 

Procuro ministrar algumas oficinas voluntárias, entre outros motivos, além da realização pessoal, com o objetivo de que os resultados possam justamente ser transmitidos aos alunos da pós coordenada pela Profa. Patrícia Pinna Bernardo. 

Trabalhos produzidos nas oficinas Clínica Sul Med – por dependentes químicos




Trabalhos produzidos nas oficinas Lar São Vicente de Paula – por idosos





Trabalhos produzidos nas oficinas da ABH - por pacientes de Doença de Huntington




Trabalhos produzidos nas oficinas Escola Hellen Keller – por crianças, jovens e adultos surdos




Trabalhos produzidos nas oficinas Projeto Acolher – por crianças com necessidades especiais




Trabalhos produzidos nas oficinas na Penitenciária de Viana – ES




Trabalhos produzidos na Cooperativa Zumbi - Curitiba – por catadores de recicláveis




Trabalhos produzidos nas oficinas por jovens em vulnerabilidade social




Site Profa. Patrícia Pinna Bernardo
http://patriciapinna.psc.br/

Plantando sonhos, colhendo horizontes, blog de Patrícia Pinna Bernardo
http://patriciapinna.blogspot.com.br/

Contato Silvio Alvarez
silvioalvarez@gaiabrasil.com.br 

www.silvioalvarez.com.br 

Como conheci a Profa. Patrícia Pinna Bernardo e tomei contato com a Arteterapia
http://silvioalvarez.blogspot.com.br/2013/04/colagem-e-arteterapia-como-tomei.html

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lembrança de Roberto Civita – Produção do painel “A Árvore” para a Praça Victor Civita – Arte e Sustentabilidade


Em junho de 2009, fui convidado pela Editora Abril a produzir um painel de colagem com recortes de revistas para o Museu da Sustentabilidade instalado na então recém-inaugurada Praça Victor Civita. 

Procurei criar algo que simbolizasse a empresa, mas que também transmitisse a ideia de que nós, seres teoricamente pensantes, deveríamos parar de falar em meio ambiente como se não fizéssemos parte dele.



A textura de fundo amarela foi produzida com as tradicionais “páginas amarelas” da Revista Veja. Levei a textura amarela já pronta e, na área de convivência do prédio da editora, na Avenida Nações Unidas, com toda a estrutura necessária, completei o trabalho contando com a participação dos funcionários. A proposta era produzir o painel durante a Semana do Meio Ambiente, com o acompanhamento e a participação dos funcionários da empresa. Permaneci no local de segunda a sexta-feira, das 7 da manhã às 21 horas. 

Foi uma experiência fascinante, um quase “reality show” artístico e sustentável. De tanto me verem colando olhinhos sem fim, os funcionários passaram a acompanhar intensamente e até a torcer para que eu concluísse o projeto a tempo.


Em certo momento, enquanto eu produzia o painel "A Árvore" no Salão Abril, todo entretido com a colagem de centenas de olhinhos, um senhor se aproximou e me disse: 

- Parabéns, lindo trabalho! 

Era Roberto Civita, de passagem pelo evento da Semana do Meio Ambiente. 

Depois disso achei legal retribuir a atenção e presenteá-lo com o quadrinho do layout do projeto. Ele agradeceu enviando um presente e um cartão manuscrito que guardo aqui em minhas lembranças arteiras.



O projeto “A Árvore” para a Editora Abril é um marco em minha carreira, uma lembrança boa que, para mim, traz a sensação de que vale lutar por um sonho e que ele sempre acontece, desde que com muito trabalho e verdade. O meu primeiro contato com a Editora Abril foi por telefone e e-mail, para pedir revistas e mostrar o meu trabalho.  



Contato com Silvio Alvarez 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Pintura e Collage – por Gala Narváez para a Universidade de Málaga – História da Arte


Em 2012 concedi uma entrevista para a jovem Gala Narváez do site espanhol Papel de Periódico. Em seu artigo “El arte no es pensar: es sentir y crear” Gala conseguiu apresentar o meu trabalho com muita sensibilidade, mantendo-se fiel a todos os conceitos propostos. 


Para a minha surpresa, Gala Narváez voltou a entrar em contato em maio de 2013 para solicitar mais algumas informações, sobretudo sobre o quadro A Pena e o Elefante, de 2012. Cursando História da Arte na Universidade de Málaga, Espanha, Gala utilizou o meu trabalho como referência em sua pesquisa em Expressão e Técnicas Artísticas para uma comparação entre a Pintura e a Collage. 

Agradeço Gala Narváez por todo o empenho empregado em divulgar o meu trabalho e também por se esforçar em compreender a essência da minha proposta artística.

Gala Yagüe Narváez
1º Historia del Arte - Universidad de Málaga
Expresión y técnicas artísticas
20/05/13

Tarea 2 parte 1ª: Comparación entre una obra al óleo y un collage


Pintura al óleo: René Magritte
Título: El hijo del hombre (The son of man)
Autor: René Magritte
Datación: 1964
Estilo: Surrealismo
Técnica: Óleo sobre lienzo
Dimensiones: 116 x 89 cm
Propiedad: Colección privada
Ubicación: Bélgica

René Magritte nació en el año 1898 en Lessines, Bélgica. Era el hijo mayor de una familia de comerciantes textiles. Sobre sus primeros años no hay mucha información documentada. Sí se conoce que comenzó sus lecciones de dibujo en el año 1910, y que dos años más tarde su madré se suicidó arrojándose a un río y ahogándose. Cuando su cuerpo fue encontrado, el vestido que llevaba puesto le cubría el rostro. Esta imagen se ha sugerido como la fuente de varias pinturas al óleo de Magritte, como Les Amants. Sus óleos tempranos eran de estilo impresionista, y datan de 1915. Entre 1916 y 1918 estudió en la academia de bellas artes de Bruselas, aunque se aburría con esta formación. Entre 1918 y 1924 sus pinturas al óleo fueron influidas por el futurismo y la rama del cubismo que practicaba Metzinger, la mayor parte de ellas eran desnudos femeninos.

En 1926 relizó su primera pintura al óleo surrealista, estilo por el que este autor es más reconocido. Se llamó Le Jockey Perdu, y se expuso por primera vez en 1927, aunque no tuvo éxito por parte de la crítica. Se trasladó a París deprimido por la situación y entabló amistad con André Breton, y fue entonces cuando empezó a participar en el grupo surrealista que extendía esta corriente en París. Su obra fue exhibida en Nueva York en 1936 y más tarde en 1965. Murió de cáncer de páncreas en agosto de 1967.

Pintura al óleo

La técnica que utilizaba Magritte en sus obras era la pintura con óleo. Vasari1 decía en el siglo XVI que el aceite (óleo) “vuelve el color más mórbido, más dulce y delicado y de uniones y esfumados más fáciles que de las otras formas, y mientras que se trabaja, los colores se mezclan y se unen uno con otro con más facilidad”. Esta descripción resulta consonante con los motivos que tenían los artistas para emplearlo en sus obras. Su fácil manipulación, flexibilidad, libertad para combinar efectos y la invariabilidad de los colores cuando se secan son algunas de las características que lo hacen atractivo para los artistas.

Las imprimaciones o transparencias suponen un elemento elemental en esta técnica. Los colores que eran la base absorbían los colores que se superponían encima de éstos. Esto permitía que hubiera penetraciones de luz hasta el fondo del cuadro. La pintura al óleo también tiene desventajas, como son el eventual amarilleo u
oscurecimiento del aceite y la posible desintegración de la capa de pintura a causa de agrietamientos o craqueladuras.

Hay una gran diversidad de técnicas para pintar al óleo, pero las reglas sobre la aplicación de los materiales son las mismas. Una de las primeras cosas a tener en cuenta es que la superficie no debe tener humedad. También debe atenderse a que el grado de absorción de la superficie sea uniforme. Además, se pueden lograr texturas de diferentes formas, como mezclar la pintura con materiales con partículas muy gruesas, como podrían ser serrín o arena. También se puede añadir piedra pómez, vidrio molido o sílice en forma de polvo sobre la pintura húmeda. También existen técnicas llamadas de despegue o afeitado, que tienen como
objetivo crear efectos de texturas irregulares.



Collage: Silvio Alvarez
Título: A Pena e o Elefante.
Autor: Silvio Alvarez
Datación: 2012
Dimensiones: 30x20cm
Técnica: Collage
Estilo: Surrealismo
Propiedad: Colección privada
Ubicación: Brasil

Silvio Alvarez es un artista plástico brasileño que realiza creaciones a modo de collages con recortes de revistas. Nació en São Paulo y se dedica a hacer collages desde 1989. Toda su obra está relacionada con el respeto al medio ambiente y la concienciación ecológica, así como de la relación que establece una persona consigo misma.

Algunas de sus actividades tienen que ver con la pedagogía y el arte, ya que se dedica a enseñar a niños y mayores en diferentes talleres a elaborar collages y a expresarse através de esta técnica artística. Su principal materia prima para trabajar, más importante que el papel, es la paciencia. Él, con una pequeña tijera en su mano derecha, recorta con perfección, una a una, imágenes de revistas o folletos para crear obras que nos trasladan a mundos nuevos, irreales y fantásticos.

En él se personifican muchos valores tanto técnicos como humanos. Es un ejemplo de artista, ya que enseña su obra sin tener una actitud altiva, es como un profesor de arte que además de explicar las técnicas del collage enseña valores medioambientales y humanitarios.

En un mundo donde solo interesa vender y ganar dinero él demuestra el verdadero valor del arte de este tiempo: Concienciar para hacer un mundo mejor.

El collage

El collage es una invención de los cubistas, aunque luego fue adoptada por otras tendencias. Picasso lo utilizó desde 1912, pegando papeles recortados de periódico a lienzos o cartón. La utilización de estos recortes procede de determinadas vertientes que dinamizaron la expresión pictórica desde las vanguardias históricas. Algunas introducciones de elementos dinamizadores y de cambio fueron el uso de arena en los
óleos sobre lienzo por parte de Picasso y Bracque para imitar ilusioriamente el puntillismo predominante en aquel momento.

También se mezclaba con óleo o acrílico como medio de expresión para crear texturas. Masson, por ejemplo, esparció sobre arena sobre un soporte ligeramente encolado. El artista Dubuffet usó óleo, arena, guijarros y esparto para su obra Señorita cólera. Otros también incorporaron piedras a sus óleos con intención matérica y espacial. Algunos ejemplos son el polvo de mármol, granos de trigo y arroz, cristales, hojas, paja o, incluso, cabello.

El uso del collage tuvo una rápida aceptación entre los artistas, incluso entre los futuristas y la vanguardia rusa. Los dadaístas alemanes los realizaban principalmente en lienzo y cartón con fotografías recortadas.

Comparación entre técnica al óleo y collage:

Como se desprende de este trabajo, hay grandes diferencias entre el óleo y el collage. Ambas técnicas artísticas tienen elementos muy diferentes, como pueden ser los materiales que se emplean y los procesos que deben realizarse para dar forma a la obra de arte. Pero, a pesar de todas las desemejanzas hay puntos en común entre ambas técnicas. Sobre todo el fin al que responde su utilización, que es la finalidad artística
que lleva a un determinado artista a realizar una obra.

En cuanto a la técnica propiamente dicha, mientras que el óleo ha demostrado ser muy versátil y permitir una diversidad de efectos a quien lo utiliza, el collage no lo hace. Esta técnica porciona la obra y permite realizar una expresión en un nivel diferente.

Bibliografía:

CENNINI, C. El Libro del Arte. Madrid: Akal, 1988.
VASARI, G. Las vidas de los más excelentes arquitectos, pintores y escultores
italianos desde Cimabue hasta nuestros tiempos. Madrid: Cátedra, 2011.
SÁNCHEZ MARTÍNEZ, J. El collage y la ilustración como técnica, proceso y
herramienta de comunicación aplicada al libro de artista. Berenguer Wieden, 2008
www.biografíasyvidas.com (Consultado el 19/05/13)
(Consultado el 20/05/13)