domingo, 28 de fevereiro de 2016

Professora de artes Regina Grippo, de Piracicaba – SP, propõe a alunos de duas escolas releituras das colagens do artista plástico Silvio Alvarez





Conheci a professora de artes Regina Grippo em 2011, em Campinas, quando da realização de uma oficina de colagem. Recentemente, Regina voltou a participar de minha oficina, desta vez em meu ateliê em Joanópolis. 

A professora de artes Regina Grippo, residente em Piracicaba, compartilhou em sala de aula o que havia assimilado na primeira oficina e propôs a produção de releituras dos meus trabalhos de colagem aos seus alunos do Colégio Luiz de Queiroz e da Escola Estadual Prof. Elias de Mello Ayres. 

Para o trabalho com alunos do Colégio Luiz de Queiroz, a professora baseou-se no painel de colagem A árvore, de 2009. 



“Aproveitamos a semana do dia das mães e as crianças confeccionaram cartões com foto dos seus próprios olhos, dentro do cartão uma moldura feita com olhares pesquisados em revistas”.  






"Trinta e quatro mil e duzentos olhos pretos, azuis, verdes, castanhos, amarelos, redondos, puxados todos eles recortados com carinho e entusiasmo, todos eles olham só para você MAMÃE"

Na Escola Estadual Prof. Elias de Mello Ayres"  os trabalhos foram produzidos por alunos do ensino médio com a proposta das mandalas e paisagens.







Agradeço à professora Regina Grippo pela iniciativa e valorização de meu trabalho, aos alunos, direção e coordenação pedagógica do Colégio Luiz de Queiroz e da Escola Estadual Prof. Elias de Mello Ayres. 

Contato com Silvio Alvarez
www.silvioalvarez.com.br 
silvioalvarez@uol.com.br

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Com indicação da Fundação Vitor Brecheret e apoio da Fundiart, projeto Artistas do Futuro proporciona estágio educacional a jovem talento da escultura. #MatheusReis #SilvioAlvarez #escultura #artistasdofuturo #aprendiz





Tudo começou com a iniciativa da professora de artes Paula Ronchi, da Escola Desolina Betti Gregorin, de Irapuã – SP, cidade com aproximadamente 7 mil habitantes na região de São José do Rio Preto. 

Por intermédio de pesquisas na internet a professora de artes Paula Ronchi enxergou a possibilidade de estimular a criatividade de seus alunos apresentando a eles o meu trabalho de colagem. O tempo passou, ela entrou em contato, a Escola Estadual Desolina Betti Gregorin abraçou o projeto Artistas do Futuro e conseguimos viabilizar minha ida à cidade, de 14 a 18 de setembro de 2015, para atender, com oficinas de arte – colage, a cerca de 700 alunos. Foram 5 ou 6 oficinas por dia com duas horas de duração.

Em uma dessas oficinas conheci o jovem Matheus Reis, de 15 anos. Matheus me procurou, no término da oficina em que participou, para contar que desde muito pequeno faz esculturas em arame. Com um pequeno alicate ele vai enrolando diversos tipos de arame até atingir o formato que deseja. Impressionado com a habilidade do jovem pedi para que ele me trouxesse outras peças no dia seguinte. Vendo outros trabalhos constatei que ali estava um promissor artista escultor. Para a minha alegria, da professora Paula Ronchi e da direção da Escola Desolina, Matheus, além de tudo, e o mais importante, o jovem tem vontade de aprender, de conhecer mais sobre a arte da escultura, tem a consciência de que para atingir seus objetivos precisa se dedicar e estudar muito. 





“Sabe professor, eu fazia estes trabalhos com arame, mas alguém me disse que era perda de tempo, então eu parei de fazer”. Assim me contou Matheus Reis.

Voltei para casa e comecei a pensar o que poderia fazer de efetivo para que o potencial artístico do Matheus fosse desenvolvido.  Criei um projeto chamado Artistas do Futuro, como poderia deixar de fazer o que estiver ao meu alcance para o aprimoramento de um potencial grande artista.

Pensando em indicações sobre literatura ou algum curso específicos em escultura, liguei para a Fundação Victor Brecheret, em São Paulo. Para a minha surpresa, alegria e honra, fui atendido pela filha de Victor Brecheret, Sandra Brecheret, autora de diversos livros sobre a obra do consagrado escultor brasileiro.



Com enorme simpatia, compreendendo a possibilidade com o jovem talento, Sandra enviou livros de sua autoria para que Matheus tomasse contato com a obra de Victor Brecheret. Além disso, me apresentou a Euclides Baraldi, da Fundiart, tradicional fundição de metais não ferrosos (alumínio, bronze e latão), especializada em obras de artes, bustos, monumentos de grande porte entre outros.

Euclides Baraldi, que trabalha com grandes nomes da escultura nacional e internacional, ofereceu a oportunidade do jovem Matheus Reis fazer um estágio educacional, durante uma semana, nas instalações da Fundiart, na cidade de Piracicaba.

Com apoio da Henkel (Cola Pritt) e parceria da ADRAT, conseguimos viabilizar a viagem do Matheus.  De 25 a 29 de setembro de 2015, o jovem, acompanhado de sua mãe e conduzido atenciosamente pela Professora Paula Ronchi, passou uma semana na cidade de Piracicaba visitando a Fundiart, referência mundial na arte da escultura. 


Professora de artes Paula Ronchi, Matheus Reis e Euclides Baraldi, da Fundiart 



Matheus e Elisângela, filha de Euclides Baraldi.


Matheus Reis conviveu com artistas de outros países, contou com uma bancada própria para produzir, pôde conhecer a abrangência e características peculiares da profissão de escultor, tudo com a orientação de Euclides Baraldi, do artista Eduardo Santos http://www.edusantosescultor.com.br/ e dos demais profissionais da empresa.


Com o artista e professor Eduardo Santos





Além da visita educacional, acolhido pela amiga arteterapeuta Maria Estela Monteiro, que reside em Piracicaba , Matheus conheceu os pontos turísticos principais desta bela cidade do interior paulista. 


Matheus Reis e sua mãe, Roseli 


Com a arteterapeuta Maria Estela Monteiro 



Com a professora Paula Ronchi no hotel em que Matheus ficou hospedado em Piracicaba

No término do estágio, em conversa por telefone, Euclides Baraldi afirmou que Matheus Reis tem, de fato, um enorme potencial artístico para tornar-se um bem sucedido escultor. O arame foi utilizado pelo jovem, a princípio, porque era o material que estava ao alcance no momento em que começou. Matheus tem talento para produzir peças em madeira, argila e outros materiais, além de também ter potencial para o desenho. 




Para tanto, como em todas as áreas, Matheus Reis precisa complementar seus estudos do ensino médio com aulas específicas em escultura, praticar muito em diversos materiais com ferramentas adequadas, algumas de alto custo, e atingir seus objetivos após ingressar e cursar uma faculdade de Artes Visuais. 

No mundo das artes, como observado em carreiras de alguns grandes nomes consagrados, se faz necessário o apoio da comunidade para que o jovem talento local alcance seus objetivos. Os interessados em auxiliar Matheus Reis podem entrar em contato pelo e-mail silvioalvarez@uol.com.br ou com a professora Paula Ronchi pelo e-mail paula_ronchi@hotmail.com. 

Agradeço à Fundiart pela maravilhosa oportunidade e carinhosa recepção, a Sandra Brecheret pela disposição e indicação, aos pais de Matheus Reis pela confiança e apoio, ao integral empenho da professora Paula Ronchi, ao reconhecimento e anuência da direção da Escola Profa. Desolina Betti Gregorin, ao apoio institucional da Henkel (Cola Pritt) – parceria ADRAT, ao suporte da produtora Rose Meusburger (Gaia Brasil) e ao apoio da arteterapeuta Maria Estela Monteiro.