sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Artista plástico Silvio Alvarez é professor de Educação dos Sentidos do Instituto Educacional Sementinha


Depois de algum tempo sem postar, volto para ficar e manter presença. 

Resido desde 1997 em Joanópolis, Estância Turística a cerca de 110 km de São Paulo. Desde 2006, como artista plástico de colagem, já realizei oficinas para mais de 27 mil pessoas. Em Joanópolis, cidade com 13 mil habitantes, já atendi mais de 6 mil pessoas em diversos projetos. 

Por uma feliz coincidência, meu trabalho está presente nos livros didáticos de educação infantil do Sistema Poliedro de Ensino, empregado pelo Instituto Educacional Sementinha de Joanópolis e, a convite da diretora Laura Oliveira, já realizei diversas oficinas na instituição. 

Em 2023, estou de volta ao Instituto Sementinha, mas como professor convidado de Educação dos Sentidos e das Sensibilidades, todas às sextas-feiras. 

 


Silvio Alvarez com Laura Oliveira, diretora do Instituto Educacional Sementinha de Joanópolis 

O conceito das aulas foi desenvolvido com base no livro Educação dos Sentidos, do escritor e educador Rubem Alves. 

                                                                                    


 Para Rubem Alves: “A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que a nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades.

Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.”

Na primeira aula, realizada no dia 11 de agosto de 2023, das 8:00 às 10:00 horas, ao lado da professora Luciana, me apresentei às crianças e, recortando uma flor de papel cartão (como sempre faço), expliquei qual a utilidade da arte em nossas vidas:

“A arte faz parte do ser humano, assim como comer, beber, dormir e fazer xixi. Estudando arte, aprendendo a apreciar a obra de artistas de todos os tempos e, principalmente, praticando o fazer artístico, desenvolvemos a criatividade e adquirimos um poder mágico, o da sensibilidade. É com a sensibilidade que ganhamos através da arte que conseguimos enxergar, de verdade, as belezas do mundo, as belezas da vida e o que há de bom nas outras pessoas.” 

                                                                               



Na sequência fomos ao que chamei de bosque encantado, espaço mantido pelos moradores próximos e localizado bem em frente ao Instituto. Um lugar muito bonito e sossegado, onde, inclusive, tenho o hábito de caminhar todas as manhãs, por ser perto da minha casa. 

                                                                                   

No bosque encantado apresentei às crianças o conto folclórico oriental A Semente da verdade, recontado em livro por Patrícia Engel Secco. 

O conto ganhou uma outra proporção quando interpretado e transmitido em meio à natureza. Depois de conhecer a história de Thai e do imperador do Japão, dei à cada criança um envelopinho com uma semente fictícia feita em colagem.

                                                                                   

Após colarem a semente à base de papel cartão, a proposta para as crianças foi a de desenharem, a partir da semente, como ficaria a sua planta se você a tivesse cultivado para o imperador. 

O conto ressalta o valor da ética e da honestidade, mas fala também de  empatia e do amor pela natureza.
















                                                                                   

       


Nenhum comentário:

Postar um comentário