Por volta de 2005, uma amiga de rede social entrou em contato para apresentar um piano produzido todo com colagens. O tal piano era o célebre piano que está no consultório de Patrícia Pinna Bernardo, no bairro das Perdizes, em São Paulo, e que foi produzido pela reconhecida arteterapeuta.
Eu ainda passava por todo um intenso processo de autoconhecimento e, com a maior paciência e atenção, Patrícia fez com que eu percebesse o quanto a arte da colagem estava atuando positiva e intuitivamente em minha vida.
O tempo passou, muita coisa boa aconteceu, e em 2006, além dos quadros que já produzia, passei a realizar oficinas de colagem para diversos públicos, e não parei mais. Em 2008, surgiu o convite de Patrícia Pinna Bernardo para realizar oficinas para as turmas de pós-graduação em Arteterapia da Unip, que realizo até hoje.
Mesmo sendo um artista plástico e não um arteterapeuta, mesmo realizando tão somente oficinas de arte, sem qualquer proposta terapêutica direta, não tenho como não observar o poder da arteterapia durante as atividades que realizo Brasil afora para públicos de todas as faixas etárias. Tudo aquilo que observo durante as oficinas, em relação ao aspecto terapêutico da atividade, é apresentado às alunas da pós em Arteterapia, curso coordenado pela Profa. Patrícia Pinna Bernardo.
Devo dizer que algumas das minhas atividades voluntárias surgiram por indicação de alunas de Patrícia, como as que venho realizando na Clínica Sul Med, para dependentes químicos, desde 2011. Da mesma forma, quando penso em novas dinâmicas para estas atividades voluntárias, penso também em poder apresentar posteriormente todo o material experimentado às alunas da pós-graduação em Arteterapia da Unip.
Para produzirmos colagens utilizamos revistas, e as revistas, a meu ver, são o catálogo universal da vida em sociedade, oferecendo ao subconsciente símbolos em profusão. Acredito que a colagem é uma excelente alternativa em arteterapia, por ser um recurso expressivo que exige tão somente materiais de baixíssimo custo, que todos nós sempre temos em casa, e por conseguir demonstrar que a criação artística é possível mesmo que não demonstremos grande aptidão para o desenho ou para a pintura.
Quero agradecer a Patrícia Pinna Bernardo por ter me apresentado a este universo arteterapêutico de possibilidades e por ter confiado em mim a ponto de me convidar para realizar oficinas na Unip e em seu consultório. Com a correria do dia a dia, de ambos, hoje não conseguimos nos falar tanto quanto gostaríamos, mas fica aqui a minha homenagem e o meu reconhecimento à importância do apoio da Patrícia Pinna Bernardo à minha carreira. Obrigado!
Site de Patrícia Pinna Bernardo
Plantando sonhos, colhendo horizontes, blog de Patrícia Pinna Bernardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário